sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nascimento do Nicolás


Bom dia mamães!

Quanto tempo sem aparecer por aqui... Confesso que já estava com saudades de escrever para vocês.
Mas minha ausência se deu por um ótimo motivo: a chegada do meu Nicolás.

Pensei que poderia seguir escrevendo durante toda a gestação e pós parto, mas infelizmente não deu. O último mês de gravidez foi bastante tumultuado (vou escrever um post especificamente sobre isso depois), e depois que ele nasceu mal tive tempo de respirar.
Cuidar de um bebê sem ajuda (24hs) é muito complicado, desesperador as vezes, mas vale muito a pena.

Desde o princípio eu tinha muito claro que não queria babá. Não  queria nenhuma pessoa "estranha" acalmando meu filho. Queria eu mesma fazer tudo, aprender na prática, com os erros.

Queria entender cada expressão dele, os diferentes tipos de choro (porque acreditem, existe um para cada necessidade), queria que ele reconhecesse a minha voz e se acalmasse por ser EU (e não outra pessoa ) ali presente. Queria que meu cheiro fosse inconfundível pra ele, e que o simples toque das minhas mãos tivesse o poder de confortá-lo.

Vejam bem, nada contra quem precisa ou simplesmente deseja uma babá. Acredito que cada mãe sabe o que é melhor para o seu filho, e não discuto isso. Minha postura é sobre o MEU caso, MEU bebê.

É lógico que todas nós, mães de primeira, segunda ou terceira viajem, precisamos de ajuda. No meu caso, que não tinha experiência nenhuma ainda mais.
Mas no começo preferi ter por perto somente meu marido. Chegamos a conclusão que seria mais saudável para os três não ter mais gente opinando.

Durante o primeiro mês de vida do Nicolás dividimos as tarefas como podíamos. Até que conseguimos nos coordenar bem. Eu me encarregava dele pelas noites, até as 5 da manha, e o meu marido tomava conta depois (desta maneira eu podia dormir um pouco).
Para facilitar nossa organização, eu  tirava o leite do peito e congelava, assim ele  podia participar mais e alimentar o Nico enquanto eu descansava.

Depois deste primeiro mês meu marido teve que voltar pra Europa (quem me acompanhava por aqui sabe que eu morava na Espanha até engravidar). A partir daí eu comecei a contar com a ajuda da minha mãe.
E deu super certo, porque eu já estava segura sobre os cuidados com o baby, já me sentia uma mãe de verdade, e a função da minha neste momento, não era me ensinar, e sim me "ajudar".

Confesso que foi a melhor experiência da minha vida, afinal eu não convivia diariamente com a minha mãe a pelo menos 15 anos. Por ter ido morar fora muito cedo, nossa convivência se resumia a 15 dias no máximo, 2 vezes ao ano. E pela primeira vez em muito tempo estivemos juntas durante 24 horas por 40 dias ininterruptos.
Melhor que isso, foi viver esta experiência tendo o Nicolás nos braços. Poder dividir com ela este momento único da minha vida.

Ahhh!! Se pudesse teria ela sempre por perto...Engraçado né? Depois que a gente é mãe, sente mais falta e necessidade das nossas mães, rs.
O Nico também AMOU a convivência com a avó. O jeitinho dela segurá-lo, os truques para acalmar a cólica ( que ele teve pouca, graças a Deus). Essas coisas só as avós sabem né?

Uma pena que o tempo passa tao rápido. Queria poder eternizar alguns momentos, como esses maravilhosos 40 dias.
Mas a vida segue! E aqui estamos nós, de volta a Europa, começando uma nova etapa.

Nos próximos posts vou escrever a partir de onde parei, antes do Nicolás nascer. Assim vocês se familiarizam com tudo o que aconteceu até chegarmos aqui.

Espero que tenham gostado da minha volta, e espero não ficar mais tanto tempo longe (rezem para o Nicolás seguir calminho assim,rs)

Um beijo grande e até breve.

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