quarta-feira, 19 de março de 2014

O pesadelo das estrias (parte 2)

Boa noite meninas,

Hoje eu vou falar sobre um assunto que já havia falado anteriormente, mas que sei que é a maior preocupação das gravidinhas : ESTRIAS!

Sabem porque vou repetir este Post? Porque desgraçadamente, depois de tanto cuidado e atenção, as malditas estrias apareceram.

Vocês podem imaginar meu desespero né??? Fui correndo ao consultório da  minha dermatologista para ter certeza que realmente eram as maledetas. E nao deu outra, três pequenas linhazinhas vermelhas no lado direito do bumbum. Que raivaaaaaa!!!

Mas ela me disse que essas estrias tem tratamento, porque sao novas. Se eu começar a tratar logo depois que o bebê nascer elas devem sumir 90%. O problema é elas ficarem "velhas" e se transformarem em estrias brancas, aí ESQUECE! Nao tem mais jeito não.

Felizmente só faltam 20 dias para o meu baby chegar, e aí vou entrar com tudo no arsenal de choque, na guerra contra essas terrorificas manchas vermelhas.

Mas voltando aos conselhos da minha dermatologista: Ela me disse que o melhor creme para comprar aqui no Brasil é o LACTREX , da Galderma, que é o único que ela realmente viu funcionar, que o resto é enganaçao.
E eu tenho que concordar, porque depois que o meu REMESCAR (que trouxe da Europa) acabou, eu comecei a usar marcas nacionais (Bepantol Mamy e Luciara) e deu no que deu.

A minha dermato também me falou de uma pesquisa recente sobre a quantidade de vezes que temos que hidratar a pele durante o dia. Segundo esta pesquisa, temos que passar o creme a quantidade de vezes relativa aos meses de gravidez. Se você está de 4 meses, 4 vezes ao dia. Se está de 5 meses, 5 vezes ao dia, e por ai vai.

Claro que eu também nao fiz isso, mas se imaginasse o que iria acontecer teria feito com certeza. Teria inclusive acordado de madrugada para passar o hidratante. Por isso aconselho a vocês que nao paguem pra ver. Se previnam, pra nao ficar como eu, em pânico porque no finalzinho elas acabaram aparecendo.

E é assim mesmo, parece que é no final da gravidez ou depois do nascimento que elas estouram. Entao melhor nao relaxar e cuidar enquanto podemos, porque depois dá um trabalhooooo!!! :( :(





Espero que vocês tenham gostado da dica de hoje!

Um beijo

quinta-feira, 13 de março de 2014

Texto emocionante para as mamães

Olá mamães,

Hoje resolvi postar um texto lindo sobre maternidade. Um dos mais bonitos que já li.

Ele expressa claramente todos os sentimentos e preocupações relacionados a maternidade.

Espero que gostem :) :)








TEXTO MARAVILHOSO DEDICADO A TODAS AS MAMÃES E FUTURAS MAMÃES!

Nós estamos sentadas, almoçando, quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em “começar uma família”.

— Nós estamos fazendo uma pesquisa — ela diz, meio de brincadeira. — Você acha que eu deveria ter um bebê?

— Vai mudar a sua vida — eu digo, cuidadosamente, mantendo meu tom neutro.

— Eu sei — ela diz. — Nada de dormir até tarde n
os finais de semana, nada de férias espontâneas…

Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.

Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar: “E se tivesse sido o MEU filho?”; que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar; que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote; que um grito urgente de “Mãe!” fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina; que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino, ao invés do feminino, no McDonald's, se tornará um enorme dilema; que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.

Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que jamais se sentirá a mesma sobre si mesma; que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho; que ela a daria num segundo para salvar sua cria — mas que também começará a desejar mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias, se tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que, através da história, tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender por que eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que me torno temporariamente insana quando discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro dos meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.

Quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Quero que ela prove a alegria que, de tão real, chega a doer.

O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

— Você jamais se arrependerá — digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto-lhe a mão e faço uma prece silenciosa por ela e por mim e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho esse que é o mais maravilhoso dos chamados; esse presente abençoado de Deus, que é ser mãe.

Autor Desconhecido

terça-feira, 4 de março de 2014

Terapia na gestaçao








































Oi mamães,

Como foram de carnaval?
O meu mega tranquilo, como já havia adiantado pra vocês que seria.

Hoje resolvi falar sobre um tema que acho super importante na gravidez: TERAPIA!
Eu tenho que admitir que sempre gostei do assunto, mas nunca me encorajei  a fazer. 
Acho que tinha medo de abrir a “caixa de pandora” rsrsrs.

Mas quando a gente fica grávida tudo muda né? Até os medos se transformam.
Perdemos os que tínhamos, descobrimos novos, outros aumentam, e por aí vai.
Por isso é importante contar com um bom profissional da área. Alguém que possa nos orientar sobre o que é “normal” e o que é “exagero”.

Os primeiros meses passam tao rápido que a gente nem tem tempo de pensar direito. Parece que tudo ainda é meio irreal.
Afinal, não temos barriga ainda, o bebê não se mexe, e faltam muitos meses para que ele nasça.
Apesar de um turbilhão de hormônios estarem trabalhando e em ebulição, a ficha demora um pouco para cair.

Mas aí lá pelo quinto mês a barriguinha começa a crescer, o peso aumenta, os movimentos fetais já são perceptíveis, e a gravidez deixa de ser uma simples “idéia” para ser um FATO.
E é neste momento que nos sentimos perdidas, que começam as dúvidas, que batem todas as inseguranças.

  • E se eu nao for uma boa mãe?
  • Será que vou dar conta de tudo sozinha?
  • Onde fica minha individualidade?
  • Será que meu marido ainda vai me ver como mulher? (para as casadas)
  • Será que vou conseguir ter algum relacionamento depois? (para as solteiras)
  • E se eu tiver depressão pós-parto?
  • E se nunca mais emagrecer? 
  • E o parto? Cesárea ou normal?
  • E a questão financeira?
  • ….. ….. ….. …..

Sao tantos SERÁs e SEs, que a gente poderia ficar noites e noites em claro fazendo as mesmas perguntas sem encontrar respostas ou formulando novas perguntas, igualmente sem respostas.
Exatamente por isso acredito que seja importante o acompanhamento psicológico durante a gestação. 
Ter alguém para desabafar e sanar nossas dúvidas neste momento é de suma importância. Até porque a maioria das pessoas do nosso círculo não entende que não vamos estar felizes o tempo todo.
Não sabem lidar com as nossas crises de choro, ou nossa irritabilidade desmedida.
 
A terapia abre um leque de possibilidades. Nos faz ver as coisas de várias perspectivas, e lógico vai nos preparando para a chegada de um novo ser. Um ser que será entregue nos nossos braços sob nossa responsabilidade. É claro, que esta idéia assusta, principalmente quando a hora H está chegando.

Ser mãe é lindo, é um presente de Deus, mas nem todas as mulheres estão preparadas. Muitas não tem a capacidade psicológica (e só descobrem isso depois), outras não tem a financeira, e para algumas falta ainda a estrutura familiar.
É claro, que tudo se aprende. Tudo é uma questão de prática e vivência. Mas muitas de nós não sabem lidar com a CULPA desses sentimentos contraditórios no período gestacional.
Nos sentimos mal quando as dúvidas e inseguranças nos assombram, porque fomos criadas para sermos SUPER mulheres. Crescemos escutando que uma gravidez é motivo SÓ DE FELICIDADE.. Que não temos o direito de sentir angústia nesta fase, que não podemos ter medo. Isso é o que a sociedade nos cobra.
Mas não condiz com a realidade. Somos humanas, somos mulheres e vivemos sob a influência de hormônios.

Um terapeuta vai nos mostrar como buscar um pouco de equilíbrio neste momento tao cheio de altos e baixos.
Eu estou adorando minhas sessões de terapia. Estou aprendendo administrar sentimentos, controlar as frustrações, e principalmente: a aceitar que tenho o direito de errar.
É lógico que muitos fantasmas e monstros saem do esconderijo, mas o bom disso é que quando seu bebê chegar, a caixa vai estar limpa, pronta para colocar ali dentro só bons e puros sentimentos.

Um beijo